quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Abra seus olhos!

Tudo isto parece estranho e surreal
E eu não quero passar um minuto sem você
Meus ossos doem, minha pele está fria
E eu estou ficando tão cansado e tão velho

A raiva me corrói por dentro
E eu não vou sentir esses pedaços e cortes
Eu quero tanto abrir seus olhos
Por que eu preciso que você olhe nos meus

Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos

Levante, vá embora, saia de perto desses mentirosos
Porque eles não entendem sua alma ou seu fogo
pegue minha mão, entrelaçe seus dedos entre os meus
E nós sairemos deste quarto escuro pela última vez

Cada minuto a partir deste agora
Podemos fazer o que gostamos em qualquer lugar
Eu quero tanto abrir seus olhos
Porque eu preciso que você olhe nos meus

Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos

Tudo isto parece estranho e surreal
E eu não vou perder um só momento sem você.

Snow Patrol - Open your eyes



(Só porque acordei melancólica hoje)

PS: Hoje meus pais completam 21 anos de casados... Comento isso outra hora.
PS2: Playstation 2 UAHAUAUAHUA
PS3: Happy Halloween, Monster!

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domingo, 28 de outubro de 2007

Não tão doce quanto a ficção

Mas uma vez afogo minhas mágoas, frustrações, incertezas, fracassos e ansiedades na ficção.
E por mais que a ficção não seja tão doce, sempre é mais doce que a vida real.
Criar soluções na mente é fácil, colocá-las em prática é a parte amarga... Criar soluções, posso escrever um livro com elas. Mas não agora, tenho muitas páginas, notas e minutos de ficção pela frente.

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quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Mais uma vez tentando estudar pro vestibular...

“Em certos corações, o amor é assim, tudo quanto tem de terno, de dedicado, de fiel, desaparece depois de certas provas, e transforma-se num incurável ódio.”

(Memórias de um sargento de milícias - Manuel Antônio de Almeida)


Mas o ódio também tem cura... Eu acho.

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terça-feira, 23 de outubro de 2007

E enquanto tento estudar pro vestibular...

“O coração da mulher é assim: parece feito de palha, incendeia-se com facilidade, produz muita fumaça, mas em cinco minutos é tudo cinza que o mais leve sopro espalha e desvanece.”

(Memórias de um sargento de milícias - Manuel Antônio de Almeida)


Até parece...

que eu discordo...

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sábado, 13 de outubro de 2007

Burn!

Não sinto nada.
Nada.
Nada. Nada!


Mas às vezes algo queima dentro de mim...















... gastrite! O_O


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segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Divagando no trabalho...

Não é exatamente uma felicidade, nem um estado de euforia, nem de disforia... É uma mansidão estranha e morna, uma inércia maldita que me impede de sair do lugar. Não sinto nada, apenas uma incrível satisfação (não tão satisfeita em alguns momentos). Pensando bem não é satisfação verdadeira, é satisfação forçada por receio de parecer ingrata e insatisfeita. Na verdade nem sei porque estou escrevendo tudo isso... Ou melhor, sei sim! Estou querendo desabafar, mas ninguém quer ouvir meus desabafos, não por não se importarem mas por acharem que alguém feliz demais não tem o que desabafar. Eles confundem paz de espírito com felicidade. Ou me engano em achar que não são a mesma coisa? Na verdade não sei é nada e por isso penso que é melhor não procurar tantos porquês e explicações e motivos, e ficar assim, inerte. Até que alguma força maior me impulsione pra algum lugar... Ou não!

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sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Voltando ao subsolo.

"Deixai-nos sozinhos, sem um livro, e imediatamente ficaremos confusos, vamos perder-nos; não saberemos a quem aderir, a quem nos ater, o que amar e o que odiar, o que respeitar e o que desprezar. Para nós é pesado, até, ser gente, gente com corpo e sangue autênticos, próprios; temos vergonha disso, consideramos tal fato um opróbrio e procuramos ser uns homens gerais que nunca existiram. Somos natimortos, já que não nascemos de pais vivos, e isto nos agrada cada vez mais. Em breve, inventaremos algum modo de nascer de uma idéia. Mas chega; não quero mais escrever 'do Subsolo'..."



E fim do livro... Alguns livros quando acabam deixam saudades x~~

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quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Mais uma do subsolo...

"... porque todos nós estávamos desacostumados da vida, todos capengamos, uns mais, outros menos. Desacostumamo-nos mesmo a tal ponto que sentimos por vezes certa repulsa pela 'vida viva', e achamos intolerável que alguém lembre a nós. Chegamos a tal ponto que a 'vida viva' autêntica é considerada por nós quase um trabalho, um emprego, e todos concordamos no íntimo que seguir os livros é melhor. E por que nos agitamos às vezes, por que fazemos extravagâncias? O que pedimos? Nós mesmos não o sabemos."




~ Ouvindo: Franz Ferdinand - Auf Achse (porque quando o gato sai os ratos festejam!)