segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Retrospectiva fotográfica de 2007

Algumas pessoas não entendem minha fascinação por fotografias... Vou tentar explicar.

Sabe aquele ano terrível que deixou marcas profundas, lembranças tristes e uma sensação de ano perdido? As fotos me fizeram lembrar o que a mente esqueceu. Esse ano teve sim momentos bons e finais de semana inesquecíveis. As fotos tem vida, fazem despertar em mim todo aquele sentimento que estava dormente, da mesma forma como foi sentido no momento em que foi tirada.

Às pessoas que fizeram isso ser possível fica aqui meus mais sinceros votos de um 2008 MUITO melhor que o ano que está acabando, e o desejo de estar com vocês novamente. Vocês moram no meu coração, MESMO!
Aos que não estiveram tão próximos (ou nada próximos) fica o desejo de estar mais perto no próximo ano. Algumas pessoas apesar de nunca estarem presentes são sempre lembradas.

(Pena que alguns dos melhores momentos não foram eternizados, mas o que a câmera não capturou minha mente se recusa a esquecer.)

~

O que tem de errado? (parte 3)

Invejo os donos de blogs alheios, o sentimento sobressaindo a técnica e as pessoas a quem são dedicados seus posts, álbuns alheios e suas legendas, sentimentos alheios e sua impossibilidade, pessoas distantes e significados ocultos. Invejo destinatários desconhecidos, donos de palavras enviadas a esmo, como invejo o que eu não sinto, o que eu não vejo, o que eu não toco. Invejo o alvo dos platonismos, por terem o algo mais que falta em mim. Invejo a-grama-do-vizinho-mais verdinha-que-a-minha. Invejo acima de tudo os que não vivem em guerra consigo mesmos, a felicidade plena com o que se tem. Meus sonhos realizados se tornam um tormento, tanto quanto os não realizados... O que tem de errado???

Não era assim que queria me sentir no último dia do ano... Não era assim que devia me sentir! Não mesmo...

~ Ouvindo: Franz Ferdinand - Auf Achse

domingo, 30 de dezembro de 2007

O que tem de errado? (parte 2)

Não me faça sentir culpa quando não tenho. Odeio isso.



~ Ouvindo: Placebo - Song To Say Goodbye






("
You crying, tragic waste of skin ")


sábado, 29 de dezembro de 2007

O que tem de errado?

Eu duvido da minha sanidade mental quando as coisas estão (na medida do possível) bem e eu fico procurando ficar na fossa por livre e espontânea vontade. É uma necessidade de ficar triste sem motivo, e eu fico procurando coisas absurdas bem ao estilo "novela mexicana" pra me desconsolar... Porque eu descobri que tenho 3 estados de humor: quando estou muito feliz, quando estou muito triste e quando não me encaixo em nenhum desses 2 estados eu provavelmente estou entediada.
Pois bem, eu ando MUITO entediada, com alguns momentos de felicidade que logo são substituidos pelo mais profundo tédio. Eu queria uma fossinha, só pra variar entende? Nada que precisasse dos outros pra me pôr pra baixo... Mas ultimamente ando tão ruim que não dou nem conta de ficar na fossa sozinha. Não que eu esteja precisando de ajuda pra ficar na fossa, prefiro que as pessoas participem dos momentos felizes... Só me sinto besta por (tentar e) nem conseguir derramar uma lagrimazinha! (E olha que eu já tentei até "Brilho Eterno..." e nem isso resolveu!)
De qualquer forma continuo entediada, e to desanimada até pra trocar de cd e colocar algo mais chorável, mas tá difícil... Pensei que Juliette fosse me lembrar fossa de Tim Festival, mas neeeem teve graça! x.x
To quase tirando os fones de ouvido e colocando música alta pra dançar sozinha na sala às 4h da manhã pra ver se pelo menos fico feliz (já que triste tá complicado ficar), mas as pessoas não entendem minhas necessidades de exprimir meu estranho estado de espírito... Que frustração! Talvez seja uma boa hora pra eu ir tomar o terceiro banho do dia e ir dormir, que tal?!

Quem sabe amanhã eu tente com The Killers e funcione, ou quem sabe eu fique muito feliz com alguma coisa... Ou quem sabe eu vire atriz e ganhe um Oscar... Quem sabe?!

Tá, parei...

~ Ouvindo: Juliette and The Licks - Smash and Grab

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Balanço de Fim de Ano - 2007

2007 foi o tipo de ano que desde o começo não via a hora que terminasse. Passou rápido, não vi passar, não fiz nada e me cansei demais. Começou cheio de dúvidas, incertezas, perdas, continuou morno, sem grandes acontecimentos, tedioso, com frustrações uma atrás da outra, com shows que sonhei em ver e não vi, com mais frustrações e vontade de fugir do planeta, mas está acabando de uma forma surpreendente, está acabando melhor do que esperava.
Parece que passei o ano todo "fechada pra balanço", creio que não tenha vivido muito, vegetei. Não vou falar que foi um ano completamente ruim, criei novos laços de amizade, refiz outros que estavam abalados, deixei de namorar um cara chato pra voltar a namorar um cara legal (talvez ele também pense que deixou de namorar uma menina chata pra namorar outra mais legal, ou não auahuahauhaua). Foi mais um ano de angústia de vestibulares (o terceiro pra ser mais exata), de cobranças infinitas de pais, de altas tretas com muita gente (principalmente meus pais), de surpresas, de bons amigos virtuais, de bons amigos de carne e osso, de muita música, filmes, livros e demais drogas alternativas, de fugas da realidade, de noites em claro, de palavras não ditas, que palavras ditas em hora errada, de lavação de roupa suja com algumas pessoas, de abraços, lágrimas, mais lágrimas e alguns fluidos que poderiam salvar a humanidade mas que pelo menos salvaram a mim.
No geral, não foi o melhor ano mas talvez por isso tenha construido tantas coisas indispensáveis e não palpáveis. Reconstrução de caráter, personalidade, relacionamentos, ou só uma reforma... Tanto faz. Algumas coisas só são vistas quando estamos no fundo do poço, outras só aprendemos com muita dor, suor e lágrimas, diamantes lapidados na porrada, ou algo assim.

Em 2008 meu maior desejo é que antigos erros não sejam cometidos novamente, e que os novos erros que serão cometidos me façam ser uma pessoa melhor, sempre. E que as pessoas que amo estejam sempre por perto. Acho que não é querer demais, acho que é mais que suficiente, não?
Que seja um ano de sonhos construidos com mais suor e mais lágrimas, pois assim daremos mais valor a eles, que antigos laços sejam mantidos, novos sejam feitos, e que minha vida deixe de ser novela mexicana porque cansa, sabe?
E que em 2008 eu crie vergonha (ou seria perder a vergonha?), de postar mais por aqui.

Um 2008 do jeito que você quiser, e que seja feliz =D
Até 2008! o>

~ Ouvindo: Klaxons - It's not over yet (quem sabe entre pra lista de shows idos em 2008...)

"It's not over, not over, not over, not over yet
You still want me, don't you?"



quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Abandonado!?

Mas os rascunhos comem solto... Sabe como é, vergonha de expor meu diário aqui.

Talvez role um post "retrospectiva 2007". Pra um ano em que eu não fiz nada até que aconteceu muita coisa...

~

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Outro teste maluco...

Resultados do seu teste de Astrologia Reversa

Em vermelho está seu signo mais provável e em Azul o seu menos provável. A pontuação vai de 0 (nada a ver com você) a 100 (tudo a ver).
Áries 21 Mar a 19 Abr 70.5
Touro 20 Abr a 20 Mai 63.5
Gêmeos 21 Mai a 21 Jun 66
Câncer 22 Jun a 22 Jul 54.5
Leão 23 Jul a 22 Ago 77
Virgem 23 Ago a 22 Set 53.5
Libra 23 Set a 22 Out 60.45
Escorpião 23 Out a 21 Nov 70
Sagitário 22 Nov a 21 Dez 76
Capricórnio 22 Dez a 19 Jan 55
Aquário 20 Jan a 18 Fev 63
Peixes 19 Fev a 20 Mar 65.5

De acordo com sua análise, você é de Leão, 23 Jul a 22 Ago. Mas você certamente não é de Virgem, 23 Ago a 22 Set.
Você diz ser de Peixes, mas não é verdade. Recomendamos que você consulte seus pais sobre sua verdadeira data de nascimento. Você pode clicar no link ao final da página original para ver como este teste foi feito.

MORRI DE RIR! UAHAUHAUAHUAUAHUAHUHAU

Nasci no dia errado, fikdik UAHAUHAUAHUAHU

~

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Depois de tudo...

Eu já vejo uma luz no fim do túnel. O problema é ir de encontro à luz do fim do túnel é descobrir que ela é um trem... Por isso nem me empolgo muito x/

~

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Sessão comunidades interessantes, bizarras e derivados - parte 5

O retorno!

O que fazer 2 horas da manhã no Orkut? FUÇAR! E quem foi a vítima? GUIZÃO! Porque ele se supera em número de comunidades bizarras!

Ai vai:

Não converso com meu cachorro
Se quando seu cachorro vem todo animado afim de um papinho querendo discutir Sartre, poesia neoconcreta e os rumos da macroeconomia e você o deixa no vácuo...


mina virgem/caso roswell/USA
eu particularmente nao acredito


Pagode Old School 90s

Velha guarda do pagode esquemático. O famoso: 1 na frente e 8 atrás com pandeiro.

[ATENÇÃO]: Qualquer ofensa ou desrespeito de algum membro para com outro resultará em expulsão do mesmo da comunidade. Este é um grupo de discussão sério que visa toda forma de cultura; seja música, molejo, requebrado; relacionada à velha guarda do pagode.
_________________________________________

.Conjunto do Mês.: Negritude Júnior

.Música da Semana.: Travessos - Te Filmando

.Foto.: Netinho de Paula, ex-Negritude Júnior e ex-presidente da COHAB.


Susi Paralítica
Susi não se movimenta sozinha.

Não mesmo!

(Cadeira de Rodas vendida separadamente)


Deus me disse: desce e sobe...
desce e sobe... agora quebra de ladinho


Gerundismo: marlonbrando
marlonbrando tudo até a última ponta.


Tr00rma da Mônica
Para todos que leram as historias em quadrinhos dessa horda profana e blasfemadora.Quem não se lembra daquele episódio em que chovinista,o porco de cascão,foi empalado durante um show de uma banda norueuesa de black metal durante a turnê,no bairro do limoeiro???Ou das aventuras pitorescas e satânicas de Chico Bentr00???

Tr00rma da Mônica,o gibi dos guerreiros tr00s

HAIL MÔNICA


(continua...)

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O que é, o que é...

que Platão, o livro 1984, o livro Admirável Mundo Novo e eu temos em comum?

O pensamento de que a a família deve ser abolida.

Fikdik!

~

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

"Amor nos tempos de cólera" - Parte 8

"Era como se tivessem saltado o árduo calvário da vida conjugal, e tivessem ido sem rodeios ao grão do amor. Deixavam passar o tempo como dois velhos esposos escaldados pela vida, para lá das armadilhas da paixão, para lá das troças brutais das ilusões e das miragens dos desenganos: para lá do amor. Pois tinham vivido juntos o suficiente para perceber que o amor era o amor em qualquer tempo e em qualquer parte, mas tanto mais denso ficava quanto mais perto da morte."


(como eu gosto desse livro!)

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sábado, 24 de novembro de 2007

Sobre livros

"O livro fascinava ou, mais exatamente, dava-lhe nova tranquilidade. De certo modo, nada lhe dizia de novo, mas isso fazia parte do seu atrativo. Dizia o que ele diria, se lhe fosse possível pôr em ordem nos seus pensamentos desataviados. Era produto de um cérebro semelhante ao seu, porém enormemente mais poderoso, mais sistemático, menos medroso. Ele percebia que os melhores livros são os que dizem o que já se sabe."

(1984 - George Orwell)


Indicações de bons livros onde tá escrito pra você comentar, PORRA \_o_/

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quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Teste babaca de personalidade

ENFP

Seu modo principal de viver é focado externamente, de onde você absorve os fatos primariamente através de sua intuição. Seu modo secundário é focado internamente, onde você lida com as coisas de acordo com a maneira como você se sente quanto a elas, ou de acordo com a maneira com que elas se encaixam no seu sistema de valores pessoais.

Você é uma pessoa calorosa, entusiasmada, tipicamente muito inteligente e cheia de potencial. Você vive num mundo de possibilidades, e pode ficar muito apaixonado e entusiasmado com as coisas. Seu entusiasmo dá a você a habilidade de inspirar e de motivar os outros, mais do que é constatado em outras pessoas. Você tem a habilidade de conseguir o que você quiser com o seu papo. Você ama a vida, vendo-a como um dom especial, e luta para tirar o máximo proveito dela.

Você tem uma variedade incomum de habilidades e de talentos, e é bom em quase tudo o que te interessa. Orientados a trabalhar com projetos, você pode acabar encarando várias carreiras diferentes durante sua vida. Para quem observa de fora você pode parecer perdido e sem objetivo, mas é na verdade muito consistente, pois possui um senso de valores que você utiliza como uma lei que rege a sua vida. Aliás, tudo o que você faz deve estar alinhado com seus valores. Você precisa sentir que está vivendo sua vida como você mesmo, andando de acordo com o que você acha certo. Você vê significado em tudo, e está numa batalha contínua para adaptar sua vida e seus valores para conseguir atingir uma paz pessoal. Você está sempre ciente e inclusive preocupado em perder contato consigo mesmo. Como a empolgação emocional é normalmente muito importante em sua vida, e como você está sempre focado em estar com sua vida alinhada, você acaba freqüentemente sendo um indivíduo intenso, de valores altamente desenvolvidos.

Você necessita se focar em terminar os projetos que você começa. Este pode ser um grande problema para você. Diferentemente de outras pessoas extrovertidas, você precisa de tempo sozinho para encontrar seu equilíbrio, e para ter certeza que você está em sintonia com seus valores. Se você se mantiver equilibrado, é muito provável que você tenha obtenha sucesso em seus projetos. Então, não caia no hábito de sair rapidamente de um projeto quando você se animar com uma nova possibilidade, pois você pode acabar nunca atingindo os grandes objetivos que você pode atingir.

Você tem uma ótima capacidade de lidar com as pessoas. Você é genuinamente caloroso e interessado por elas, e coloca uma grande importância em suas relações com os outros. Você quase sempre tem uma grande necessidade de que os outros gostem de você. Especialmente numa idade mais jovem, pessoas como você tendem a demonstrar entusiasmo excessivo para com outras pessoas, exagerando no esforço para ser aceito. No entanto, assim que você aprender a equilibrar sua necessidade de ser verdadeiro para consigo mesmo, com sua necessidade de ser aceito pelos outros, você se tornará ótimo em trazer à tona o melhor que cada pessoa tem a oferecer, e será bem aceito por todos. Você tem uma habilidade excepcional de entender intuitivamente as pessoas após pouco tempo, e de usar sua intuição e flexibilidade para se relacionar com os outros no nível deles.

Por viver num mundo de possibilidades empolgantes, os detalhes do dia-a-dia são vistos como desagradáveis trivialidades. Você não coloca importância em tarefas detalhadas e de manutenção, e freqüentemente nem está ciente dessas questões. E quando você realmente tem que realizar essas tarefas, você não tem prazer em fazê-las. Essa realmente é uma área desafiadora para as pessoas como você, e pode se tornar algo frustrante para seus familiares.

Se você acabar indo para o “mau caminho”, pode se tornar um tanto manipulador – e muito bom nisso. O talento de ser persuasivo com o qual você foi abençoado faz com que você consiga o que quer de maneira natural e fácil. Porém, na maioria das vezes você não irá abusar destas habilidades, pois estas não se encaixam com seu sistema de valores.

Às vezes você também comete erros de julgamento graves. Você tem uma habilidade incrível de perceber intuitivamente a verdade sobre uma pessoa ou situação, mas quando você aplica um julgamento à sua percepção, você pode chegar a conclusões erradas.

Se você não aprender a levar as coisas que você começar até o final, você pode encontrar dificuldades em se manter feliz em casamentos. Sempre vendo as possibilidades do que pode ser, você pode se cansar do que realmente é. O forte senso de valores irá manter você dedicado às suas relações. No entanto, como você gosta de um bocado de animação na sua vida, se dará melhor com pessoas que se sintam confortáveis com mudanças e com novas experiências.

Ter um pai como você pode ser uma experiência muito divertida, mas pode ser uma experiência estressante para crianças com fortes tendências concretas ou de organização. Estas crianças podem ver seus pais como inconsistentes e difíceis de entender, à medida que são carregadas por esse redemoinho que é a vida do pai. Algumas vezes você desejará ser o melhor amigo de seus filhos, e em outras vezes fará o papel do pai autoritário. Mas você seu sistema de valores é sempre consistente, o que impressionará suas crianças mais que tudo, juntamente com sua simples felicidade de viver.

Você é basicamente uma pessoa feliz, mas pode se tornar infeliz se confinado a horários estritos e a tarefas mundanas. Consequentemente, você trabalha melhor em situações onde você tenha muita flexibilidade e onde você possa trabalhar com pessoas e com idéias. Uma ótima idéia seria a de você abrir seu próprio negócio! Você tem a capacidade de ser altamente produtivo mesmo com pouquíssima supervisão, apenas necessitando que você esteja entusiasmado com o que você está fazendo.

Por ser tão alerta e perceptivo, constantemente analisando o ambiente ao seu redor, é bem provável que você sofra de tensão muscular. Você tem uma grande necessidade de ser independente, e resiste a ser controlado ou rotulado. Você precisa manter o controle sobre si mesmo, mas não acredita em controlar os outros. Sua necessidade de independência e de liberdade se estende tanto a si próprio, quanto aos outros.

Você é uma pessoa charmosa, engenhosa, que se arrisca, sensível, voltada às pessoas, e com capacidades de todos os tipos. Você tem muitas qualidades que irá utilizar para se satisfazer na vida (e também àqueles próximos a você) se conseguir se manter equilibrado, e dominando sua capacidade de levar até o fim o que você começar.



Tá, beleza. Agora POR FAVOR, conta uma novidade! rsrsrs ¬¬


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terça-feira, 20 de novembro de 2007

A menina que muda de cor

Era uma menina como todas as outras que vivia no Mundo das Cores, a não ser pelo fato de mudar de cor, não como o camaleão que utiliza-se desse artifício para adaptar ao ambiente, e sim como alguém que muda de cor para exprimir seu estado de espírito, sua falta de adaptação em algumas vezes.
Um certo dia acordou vermelha, não sabe-se se era de amor ou de ódio, já que os sintomas são muito parecidos. Gritava com todos, atirava coisas ao chão, e por alguns instantes permanecia calada, com o olhar vazio, olhando o infinito. Para depois começar a chorar, inconsolável, como uma criança. E voltar a chingar e esbravejar por tudo e com todos.
No dia seguinte acordou branca. Cansada, olhos fundos, mais parecia morta, talvez era a paz, a típica dos desencarnados. Não quis comer, não falou com ninguém, limitou-se a responder o que lhe perguntavam. Trancou-se em seu quarto, e permaneceu em seu mundo onírico até tornar-se azul. Levantou de sua cama pisando em nuvens, falando manso, com sua respiração suave. E ao longo do dia foi tornando-se mais e mais azul. E assim foi mudando de cor durante os dias que se passavam...
Até que um dia, sem motivo aparente acordou roxa, e triste permaneceu por muito tempo, cada vez mais roxa, lábios roxos, dedos roxos, olheiras roxas, até tornar-se negra como a noite. E seus olhos já não ostentavam o brilho de outrora, sua pele, escura e opaca, não tinha mais o toque aveludado e encantador.
Inerte ficou em frente ao espelho, admirando o que um dia tinha tido tanta cor. E assim adormeceu. Não sabe por quanto tempo esteve dormindo, sabe apenas que foi subitamente acordada por um rapaz (um rapaz sem cor!) com um beijo (também sem cor). Pensou "de onde saiu essa rapaz? Não deve ser desse mundo!". Mas não se importou, apaixonou-se por ele. E com ele decidiu fugir pro Mundo Real onde as cores e as inconstâncias nem sempre são importantes.

(escrito em 03/09/07)

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segunda-feira, 19 de novembro de 2007

"Eu ainda não acredito"

"No momento seguinte, ela estava nos seus braços, sem que fosse possível dizer por iniciativa de quem. No começo não sentiu senão a mais completa incredulidade. O corpo moço apertado contra o seu, a massa de cabelo escuro tocando-lhe a face e... sim! ela virou o rosto e ele beijou a boca grande e vermelha. Ela passara-lhe os braços pelo pescoço, e o chamava de querido, amado, bem-amado."

(1984 - George Orwell)


Soa familiar, não?!

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sábado, 17 de novembro de 2007

Nós NÃO somos os mortos

Quando li pela primeira vez "1984" de George Orwell não tinha idéia do quão próxima estava da realidade fictícia e distópica retratada no livro. Para minha grande decepção, frustração, ou sei lá como se pode chamar esse sentimento, estive durante um precioso mês da minha vida fechada entre quatro paredes, cercada de câmeras, tendo minha privacidade toda escafrunchada. Até medo de ir ao banheiro tive, vai saber onde podem ter escondido uma câmera... Exageros à parte, me sentia como um hamster: engaiolado e tendo que correr e correr na rodinha, sendo observado a todo instante. Mas o fim foi quando descobri, assim “do nada”, que todas minhas conversas via MSN estavam sendo lidas... Tudo bem, já tinha uma leve desconfiança que isso poderia acontecer mas suspeitas confirmadas tem outra cara. E o que tem de mal nisso? Aparentemente nada, afinal são só negócios... Ou não.

Tudo bem que existem leis que permitem a quebra de sigilo de logs quando em computadores da empresa e blábláblá mas essa história toda me fez pensar no rumo que as coisas estão tomando. Será que em breve irão aprovar uma lei que permita que os pensamentos dos empregados sejam controlados enquanto estão dentro do local de trabalho? É absurdo, mas não duvido de nada mais. Tentar controlar minha mente, já tentam isso mas de forma persuasiva, não quero viver para ver quais serão os novos métodos usados no futuro.

Meu nome não é Julia mas sou a todo instante levada a pensar que amor é crime, prazer é pecado e pensar é inútil. Mas não me entrego facilmente, não estou morta. Ainda não!

O que me espera no quarto 101?


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sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Winston e Julia

- Não, não é confessar. Confissão não é traição. O que digas ou faças não importa. O que importa são os sentimentos. Se conseguirem me obrigar a deixar de te amar... isso seria traição.

Ela raciocinou.

- Isso não podem fazer. É a única coisa que não podem. Podem te fazer dizer qualquer coisa... tudo... mas não podem te obrigar a acreditar. Não penetram na gente.

- Não - ele concordou, um pouco mais esperançoso.

(1984 - George Orwell)


Eles podem fazer qualquer coisa, menos me fazer deixar de sentir.
Tem coisas que a gente sabe mas insiste em não querer acreditar...

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quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Banksy

Banksy é um dos mais conhecidos artistas de rua do mundo. Nascido em Bristol, Reino Unido em 1975 seus stencils são facilmente encontrados nas ruas de Londres.
Não se sabe a identidade de Banksy. Ele não costuma dar entrevistas e fez da contravenção uma constante em seu trabalho, sempre provocativo.
Recentemente, ele trocou 500 CDs da cantora Paris Hilton por cópias adulteradas em lojas de Londres, e colocou no parque de diversões Disney uma estátua-réplica de um prisioneiro de Guantánamo.
Sua obra é carregada de conteúdo social expondo claramente uma total aversão aos conceitos de autoridade e poder.
Em telas e murais faz suas críticas, normalmente sociais, mas também comportamentais e políticas, de forma agressiva e sarcástica, provocando em seus observadores, quase sempre, uma sensação de concordância e de identidade.
Apesar de não fazer caricaturas ou obras humorísticas, não raro, a primeira reação de um observador frente a uma de suas obras será o riso. Espontâneo, involuntário e sincero, assim como suas obras.

Galeria Banksy

(fonte: Wikipedia)



Depois dessa dá a maior vontade de sair fazendo arte por ai =D

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segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Química

Porque a mistura de lágrimas, saliva e suor nunca foi tão doce.


~ Ouvindo: Muse - Easily (L)

sábado, 10 de novembro de 2007

Véspera...

Porque no fundo eu ainda sou a criança que chora no ombro da mãe, que tem coração mole e memória fraca, insegura e ansiosa, que tem medo da derrota mais do que qualquer outra coisa.

~

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

5th of november


“Bom dia, Londres.
Primeiro, desculpem a interrupção. Eu, como muitos de vocês, aprecio os confortos do dia-a-dia, a segurança do familiar, a tranqüilidade da rotina. Gosto disso como todo mundo. Mas no espírito da comemoração em que eventos do passado associados à morte de alguém ou ao fim de uma luta terrível são comemorados com um belo feriado, pensei em marcar esse 5 de novembro, um dia que, infelizmente, já foi esquecido, aproveitando um pouco do tempo de vocês para bater um papo.

Há aqueles que não querem que falemos. Desconfio que estejam dando ordens ao telefone e homens armados virão logo. Por quê? O governo pode usar violência em vez do diálogo. Mas as palavras sempre manterão seu poder.
As palavras oferecem um significado e, para aqueles que ouvem, a enunciação da verdade. A verdade é que há algo terrivelmente errado com o país. Crueldade e injustiça, intolerância e opressão. Se antes você tinha liberdade de se opor, pensar e falar quando quisesse, agora você tem sensores e câmeras obrigando-o a se submeter.
Como isso aconteceu? Quem é o culpado? Há alguns mais responsáveis que outros e eles vão arcar com as conseqüências mas, verdade seja dita, se procuram culpados basta vocês se olharem no espelho.

Eu sei por que vocês fizeram isso. Sei que tinham medo. Quem não teria? Guerra, terror, doença. Uma série de problemas se juntaram para corromper sua razão e afetar seu bom senso. O medo dominou vocês e vocês recorreram ao novo alto chanceler Adam Sutler.
Ele prometeu ordem. Prometeu paz. Tudo o que ele pediu em troca foi seu consentimento silencioso.
Ontem, tentei dar um fim ao silencio. Ontem eu destruí o Old Bailey para lembrar ao país o que foi esquecido. Há 400 anos, um grande cidadão quis gravar o 5 de novembro para sempre em nossa memória. Ele queria lembrar ao mundo que imparcialidade, justiça, liberdade são mais que palavras, são perspectivas.

Então, se vocês não viram nada, se desconhecem os crimes deste governo, sugiro que deixem o 5 de novembro passar em branco. Mas se vocês vêem o que eu vejo, se sentem o que eu sinto e se buscam o que eu busco peço eu estejam ao meu lado daqui 1 ano na entrada do Parlamento e juntos daremos a eles um 5 de novembro que nunca, jamais será esquecido.”


V, do filme V de Vingança


~

domingo, 4 de novembro de 2007

Enquanto isso no MSN...

- (ah, e eu quero parar de te chamar de anetta e saber teu nome de verdade, pra eu poder te chamar confortavelmente de anetta)
- meu nome é ana claudia UAHAUHAUA
- (ana cláudia...NADA A VER AAUHhuaUAHuahUAHuhAUHahuaUAH enfim, não esperava)
- outro dia uma amiga q conheço a mais de 1 ano falou "MAS QUEM É ANA CLAUDIA???"
- (o acento no teu nome é da minha propriedade, pq pode ser sem acento mesmo. e o parêntese é pq esse não é o assunto principal da conversa. e sim, eu sou fresco =p)
- Ana Cláudia Camin Araújo, tudo com acento bonitinho
- parece nome de gente, daquelas típicas filhinhas da mamãe e tal
- mas eu sou gente x~~ Já me falaram mts vezes q ana cláudia não combina comigo oO ai eu penso "qual nome combina comigo?"
- Anetta
- Já me falaram q Ana Claudia é mt nome de senhora UAHUAAUA
- Não digo senhora, mas de pessoas tipicamente burocráticas
[...]

Agora eu fiquei encanada! Qual nome combina comigo?

E parando pra pensar no assunto, o que o nome de uma pessoa diz sobre ela? Ou não diz nada além do gosto dos pais para nomes? Fiquei tentando imaginar como os pais de cada uma das pessoas que convivem comigo escolheram seus nomes.

O porquê de eu me chamar Ana Cláudia é simples assim: minha mãe tinha uma amiga querida que se chamava Ana, e meus pais gostavam muito da personagem que a Patrícia Pillar fazia em uma novela (que segundo o magnífico site Wikipedia eu descobri que passou em 1987 e chamava "Brega e Chique") chamada (tcharam!) Ana Cláudia. Ana significa alegre, cheia de graça, e Cláudia significa manca. Se for pensar até combina. Ou não.

Mas continuam achando que Anetta combina mais... Tudo bem, nem ligo! =}


PS: Procurando no Google achei esse site bacaninha com um dicionário de nomes =B

PS2: (não é Playstation 2) o rapaz não identificado da conversa tem um nome bacana que significa "nobre, generoso" ;)


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sábado, 3 de novembro de 2007

1984, ou seria 2007?

"Se há esperança, escreveu Winston, está nos proles. (...) Mas os proles, se de algum modo adquirissem consciência do seu poderio, não precisariam conspirar. Bastava-lhes levantarem-se e sacudir-se, como um cavalo sacode as moscas. Se o quisessem, poderiam demolir o Partido no dia seguinte. Mais cedo ou mais tarde, isso lhes haveria de ocorrer. (...)
Escreveu: Não se revoltarão enquanto não se tornarem conscientes, e não se tornarão conscientes enquanto não se rebelarem.
Refletiu que a frase poderia ser quase a transposição de um dos textos básicos do Partido. O Partido proclamava, naturalmente, ter libertado os proles da servidão. Antes da Revolução eram oprimidos pelos capitalistas, tinham sido chicoteados e submetidos à fome, as mulheres forçadas a trabalhar nas minas de carvão (na verdade, as mulheres ainda trabalhavam nas minas), as crianças vendidas às fábricas com a idade de seis anos. Simultaneamente, fiel aos princípios do duplipensar, o Partido ensinara que os proles eram naturalmente inferiores, que deviam ficar em sujeição, como animais, pela aplicação de algumas regras simples. Pouquíssimo se sabia a respeito dos proles. Não era necessário saber muito. Contanto que continuassem a trabalhar e se reproduzir, não tinham importância suas outras atividades. Abandonados a si mesmos, como gado solto nas planuras argentinas, haviam regressado a um modo de vida que lhes parecia natural, uma espécie de tradição ancestral. Nasciam, cresciam nas sarjeta, iam para o trabalho aos doze, atravessavam um breve período de floração da beleza e do desejo sexual, casavam-se aos vinte, atingiam a maturidade aos trinta, e em geral morriam aos sessenta. O trabalho físico pesado, o trato da casa e dos filhos, as briguinhas com a vizinhança, o cinema, o futebol, a cerveja e, acima de tudo, o jogo, enchiam-lhes os horizontes. Mantê-los sob controle não era difícil. Alguns agentes da Polícia do Pensamento estavam sempre entre eles, soltando boatos, marcando e eliminando os poucos indivíduos julgados capazes de se tornar perigosos; mas não se tentava doutriná-los com a ideologia do partido. Não era desejável que os proles tivessem sentimentos políticos definidos. Tudo que se lhes exigia era uma espécie de patriotismo primitivo ao qual se podia apelar sempre que fosse necessário levá-los a aceitar rações menores ou maior expediente de trabalho. E mesmo quando ficavam descontentes, como às vezes acontecia, o descontentamento não os conduzia a parte alguma porque, não tendo idéias gerais, só podiam focalizar a animosidade em ridículas reivindicações específicas. Os males maiores geralmente lhes fugiam à observação. A grande maioria dos proles nem tinha teletelas em casa. Até a polícia civil interferia pouquíssimo com eles. Havia enorme criminalidade em Londres! todo um mundo subterrâneo de ladrões, bandidos, prostitutas, vendedores de narcóticos e contraventores de todo tipo; mas como tudo se passava entre os próprios proles, não tinha importância. Em todas as questões morais, se permitia obedecerem ao código ancestral. O puritanismo sexual do Partido não lhes era imposto. A promiscuidade não era punida, e o divórcio era permitido. Nesse particular, até a adoração religiosa teria sido permitida se os proles demonstrassem algum sintoma de desejá-la ou dela carecerem. Ninguém desconfiava deles. Como dizia o lema do Partido: 'Os proles e os animais são livres'. "

Parece familiar? A "professia" está se cumprindo. Protejam suas mentes!

~

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Abra seus olhos!

Tudo isto parece estranho e surreal
E eu não quero passar um minuto sem você
Meus ossos doem, minha pele está fria
E eu estou ficando tão cansado e tão velho

A raiva me corrói por dentro
E eu não vou sentir esses pedaços e cortes
Eu quero tanto abrir seus olhos
Por que eu preciso que você olhe nos meus

Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos

Levante, vá embora, saia de perto desses mentirosos
Porque eles não entendem sua alma ou seu fogo
pegue minha mão, entrelaçe seus dedos entre os meus
E nós sairemos deste quarto escuro pela última vez

Cada minuto a partir deste agora
Podemos fazer o que gostamos em qualquer lugar
Eu quero tanto abrir seus olhos
Porque eu preciso que você olhe nos meus

Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos
Me diga que você abrirá seus olhos

Tudo isto parece estranho e surreal
E eu não vou perder um só momento sem você.

Snow Patrol - Open your eyes



(Só porque acordei melancólica hoje)

PS: Hoje meus pais completam 21 anos de casados... Comento isso outra hora.
PS2: Playstation 2 UAHAUAUAHUA
PS3: Happy Halloween, Monster!

~

domingo, 28 de outubro de 2007

Não tão doce quanto a ficção

Mas uma vez afogo minhas mágoas, frustrações, incertezas, fracassos e ansiedades na ficção.
E por mais que a ficção não seja tão doce, sempre é mais doce que a vida real.
Criar soluções na mente é fácil, colocá-las em prática é a parte amarga... Criar soluções, posso escrever um livro com elas. Mas não agora, tenho muitas páginas, notas e minutos de ficção pela frente.

~

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Mais uma vez tentando estudar pro vestibular...

“Em certos corações, o amor é assim, tudo quanto tem de terno, de dedicado, de fiel, desaparece depois de certas provas, e transforma-se num incurável ódio.”

(Memórias de um sargento de milícias - Manuel Antônio de Almeida)


Mas o ódio também tem cura... Eu acho.

~

terça-feira, 23 de outubro de 2007

E enquanto tento estudar pro vestibular...

“O coração da mulher é assim: parece feito de palha, incendeia-se com facilidade, produz muita fumaça, mas em cinco minutos é tudo cinza que o mais leve sopro espalha e desvanece.”

(Memórias de um sargento de milícias - Manuel Antônio de Almeida)


Até parece...

que eu discordo...

~

sábado, 13 de outubro de 2007

Burn!

Não sinto nada.
Nada.
Nada. Nada!


Mas às vezes algo queima dentro de mim...















... gastrite! O_O


~

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Divagando no trabalho...

Não é exatamente uma felicidade, nem um estado de euforia, nem de disforia... É uma mansidão estranha e morna, uma inércia maldita que me impede de sair do lugar. Não sinto nada, apenas uma incrível satisfação (não tão satisfeita em alguns momentos). Pensando bem não é satisfação verdadeira, é satisfação forçada por receio de parecer ingrata e insatisfeita. Na verdade nem sei porque estou escrevendo tudo isso... Ou melhor, sei sim! Estou querendo desabafar, mas ninguém quer ouvir meus desabafos, não por não se importarem mas por acharem que alguém feliz demais não tem o que desabafar. Eles confundem paz de espírito com felicidade. Ou me engano em achar que não são a mesma coisa? Na verdade não sei é nada e por isso penso que é melhor não procurar tantos porquês e explicações e motivos, e ficar assim, inerte. Até que alguma força maior me impulsione pra algum lugar... Ou não!

~

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Voltando ao subsolo.

"Deixai-nos sozinhos, sem um livro, e imediatamente ficaremos confusos, vamos perder-nos; não saberemos a quem aderir, a quem nos ater, o que amar e o que odiar, o que respeitar e o que desprezar. Para nós é pesado, até, ser gente, gente com corpo e sangue autênticos, próprios; temos vergonha disso, consideramos tal fato um opróbrio e procuramos ser uns homens gerais que nunca existiram. Somos natimortos, já que não nascemos de pais vivos, e isto nos agrada cada vez mais. Em breve, inventaremos algum modo de nascer de uma idéia. Mas chega; não quero mais escrever 'do Subsolo'..."



E fim do livro... Alguns livros quando acabam deixam saudades x~~

~

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Mais uma do subsolo...

"... porque todos nós estávamos desacostumados da vida, todos capengamos, uns mais, outros menos. Desacostumamo-nos mesmo a tal ponto que sentimos por vezes certa repulsa pela 'vida viva', e achamos intolerável que alguém lembre a nós. Chegamos a tal ponto que a 'vida viva' autêntica é considerada por nós quase um trabalho, um emprego, e todos concordamos no íntimo que seguir os livros é melhor. E por que nos agitamos às vezes, por que fazemos extravagâncias? O que pedimos? Nós mesmos não o sabemos."




~ Ouvindo: Franz Ferdinand - Auf Achse (porque quando o gato sai os ratos festejam!)

domingo, 30 de setembro de 2007

Direto do subsolo...

"Em casa, o que mais fazia era ler. Tinha vontade de abafar com impressões exteriores tudo o que fervilhava incessantemente. E, quanto a impressões exteriores, só me era possível recorrer à leitura. Naturalmente, ela me ajudava muito: perturbava-me, deliciava-me, torturava. Mas, por vezes, tornava-se terrivelmente enfadonha. Apesar de tudo, tinha vontade de me movimentar, e me afundava de súbito numa escura, subterrânea e repelente... não digo devassidão, mas devassidãozinha. Tinha paixõezinhas agudas, ardentes, em virtude de minha contínua e doentia irritabilidade. Vinham-me impulsos histéricos, com lágrimas e convulsões. Além da leitura, não tinha para onde me voltar, isto é, não havia nada no meu ambiente que eu pudesse respeitar e que me atraísse."
Fiódor Dostoiévski


Seria apenas uma fase, problema de pessoas de mente vazia e ociosa? Ou é algo próprio da personalidade que só pode ser abafado com problemas 'reais' do cotidiano?
Fica a dúvida... Até a próxima fase ociosa, subterrâneo!




~ Ouvindo: Queens of the Stone Age - You Think I Ain't Worth a Dollar, But I Feel Like a Millionaire


sábado, 29 de setembro de 2007

But love is tear us apart again...

Quando a rotina corrói forte
E as ambições são pequenas
E o ressentimento voa alto
Mas as emoções não crescerão
E vamos mudando nossos meios
Pegando estradas diferentes

Então o amor
O amor vai nos separar
De novo
O amor
O amor vai nos separar
De novo

Por que esse quarto é tão frio?
Você virado de costas do seu lado
É o meu tempo que falhou?
Nosso respeito murchou tanto?
Mas ainda há esta atração
Que mantivemos em nossas vidas

Então o amor
O amor vai nos separar
De novo
O amor
O amor vai nos separar
De novo

Você grita durante seu sono
Todos os meus fracassos expostos
E há um gosto na minha boca
Enquanto o desespero toma conta
Será que algo tão bom
Simplesmente não funciona mais?

Então o amor
O amor vai nos separar
De novo
O amor
O amor vai nos separar
De novo

(Joy Division - Love Is Tear Us Apart)

Porque essa música é linda... E Joy Division é lindo (e eu nem sou 'poser' suficiente pra conhecer só essa ok?)... E eu estou em crise de abstinência por ter ficado sem ouvir minhas músicas por uma semana!

~

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Ana, a trabalhadora!

To me sentindo a Nathália já: "... mas eu trabalho o dia tooooodo!" porque é a melhor justificativa pra tudo...
Enfim, com a dupla jornada de pessoa não vagal e pseudo-estudante-pré-vestibulanda não me sobra muito tempo pra ler livros que não pertençam à lista da Fuvest e desenvolver meu lado pseudo(muito pseudo)-escritora... Mas tentarei postar no domingo, nem que seja um trecho do último livro não-obrigatório que eu li e gostei...

~

domingo, 23 de setembro de 2007

Tarantino's Mind

Tarantino, meu herói!

The Fight Club, 3

"Um momento é o máximo que se pode esperar da perfeição."

Tive um momento de perfeição hoje... E olha que não acontece sempre!

~

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

The Fight Club, 2

"Era a liberdade. Liberdade é perder toda a esperança."

Se eu sei o que é esperança? Talvez nunca tenha deixado de saber, ou ainda talvez nunca tenha realmente sabido o que é. O fato é que a liberdade sempre foi abstrata demais pra mim, e eu nem sei o que ela pode me causar. O pouco que eu tenho me possui, e eu não sou dona de mim mesma. Então, por que causa eu luto? Eu luto? Eu penso que luto. Nunca lutei. E quando eu acho que conquistei um objetivo percebo o quão ingrata sou, e o quanto tudo passa a não significar mais nada num estalar de dedos. Conquiste, só pra ter o prazer de jogar fora depois. E agora? Agora durma, e esqueça. Esqueça tudo. E acorde amanhã como se nunca tivesse pensado em tais coisas. Afinal pensar por pensar não mudará minha vida mesmo.

(escrito num momento de lucidez por Ana, é! Eu mesma...)

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

The Fight Club

"Sabe aquele velho ditado que diz que a gente destrói quem mais ama? Bom, o inverso também é verdadeiro."

Excelente!

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Bill

"Do you find me sadistic? You know, I'll bet I could fry an egg on your head right now, if I wanted to. No, Kiddo, I'd like to believe you're aware enough that, even now, to know there's nothing sadistic in my actions... Maybe towards those other jokers, but not you. No, Kiddo, this moment, this is me at my most... masochistic."

E por um bom tempo eu fui masoquista... Mas chega uma hora que cansa sabe? Isso não é vingança por minha parte, nem sadismo, é o efeito natural das coisas. Sem eu precisar mexer um dedo.

~ Ouvindo: Malcolm Mclaren - About Her (Kill Bill Vol. 2 Soundtrack)

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Voltei...

... só pra constar! ^^

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Só relembrando...

"O seu nível de infantilidade chega a níveis absurdos.
Tente ser menos frustrado e mais conformado com as coisas.
Agradeço a hora que você parar de me agredir indiretamente, já passou dos limites.
Se tiver alguma honra aí dentro, resolva as suas diferenças comigo falando COMIGO.
(...)
Esperava mais de você como pessoa."

Para bom entendedor meio scrap basta. Escrever é fácil, sustentar o que se escreve é o grande problema.
Faço de suas palavras as minhas.

~

domingo, 9 de setembro de 2007

"Amor nos tempos de cólera" - Parte 7

"É incrível como se pode ser tão feliz durante tantos anos, no meio de tanto bate-boca, tantas chateações, porra, sem saber de verdade se isso é amor ou não."

PORRA! \_O_/

Até hoje eu não descobri, acreditam?!

~

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Laranja Mecânica - Parte 2

"- Ser bom pode não ser agradável, 6655321. Pode ser horrível ser bom. E quando digo isto a você, eu compreendo como soa contraditório. Eu sei que vou passar muitas noites sem dormir por causa disto. O que é que Deus quer? Deus quer a bondade ou a escolha da bondade? O homem que escolhe o mal é talvez de uma certa forma melhor do que aquele a quem a bondade é imposta. Questões duras e profundas, 6655321."
* 6655321 = Alex

Você é bom? Ou pensa que é bom? Ou nenhuma das duas coisas?

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Passado, presente e futuro (não necessariamente nessa ordem) - Parte 3

Última parte: passado

Eu comecei essa 'saga' a algum tempo atrás, e diferente das Histórias do Fundo do Baú que são apenas lembranças de épocas distantes, isso que estou prestes a narrar teve de certa forma importância no meu presente e no que eu penso que será meu futuro.

Uma vez eu li que o que difere as crianças do sexo feminino e masculino é principalmente a forma de brincar. Meninas geralmente brincam de ser gente grande e isso é estranho porque dá a impressão que estamos querendo antecipar uma fase da vida sem ter idéia do quão complicado é o mundo dos adultos. E pensando nisso eu realmente percebi que minhas brincadeiras não mudaram muito depois que eu cresci...

Lembro-me de como era (e ainda sou, admito) fascinada por bonecas Barbie, elas sempre simbolizaram o que as garotas querem ser: bonitas, elegantes e endinheiradas (Barbie pobre é UÓ auahauahua). E ao contrário das minhas amiguinhas eu detestava brincar de boneca, aquelas bonecas feias com cara de bebê e tal. Para mim não tinha nada mais chato do que brincar de casinha, ou de professora, não que eu nunca brincasse, mas trocava qualquer uma dessas brincadeiras para montar minha mansão da Barbie, dar festas e arrumar um namorado pra ela (=x). Sempre quando ganhava uma Barbie nova a primeira coisa que eu fazia era trocar a roupa dela, fingia que ela ia fazer compras e tudo o mais. No começo quando era bem pequena minha mãe comprava cartelas e mais cartelas de roupas, até que um dia eu vim para Rio Preto passear na casa dos meus tios (na época morava em Santa Bárbara D'Oeste) e ao ir à Lojas Americanas me apaixonei por uma máquina de costura de plástico cor-de-rosa que costurava de verdade! Depois de muita lábia minha mãe fez eu parar de fazer birra prometendo comprar a máquina quando voltássemos pra casa. E ela cumpriu! Algumas semanas depois lá estava eu com minha máquina de costura, mas na cor roxa. Fiquei fascinada! Enquanto minha mãe costurava roupas pra mim, eu usava os retalhos que ficavam espalhados pelo chão para 'fazer roupas' para minhas Barbies. Acho que minha paixão por moda começou ai. Depois de algum tempo já tinha enjoado da minha maquininha, e minha tia foi me visitar trazendo de presente outra maquininha, dessa vez a cor-de-rosa. Foi minha primeira 'oficina de costura'. Muito tempo se passou, e aos 15 anos eu entrei no curso de costura e modelagem, e aprendi a 'brincar' com a máquina que minha mãe tinha desde os tempos de solteira.

Hoje eu vejo que meninas crescem, as brincadeiras continuam as mesmas, só o valor dos brinquedinhos que aumenta (e como!). Hoje tenho em casa uma mini oficina de costura, com 4 máquinas 'de verdade', onde brinco de fazer roupinhas pra eu usar, uma Barbie gorda de cabelo preto, e pobre!

~

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Laranja Mecânica - Parte 1

"Eles não procuram a causa da bondade, por que então ficar cavucando do outro lado? Se as líudes são boas é porque gostam, e eu nunca desmancharia os prazeres deles, e do outro lado a mesma coisa. E eu estava defendendo esse outro lado. Mais ainda, a ruindade faz parte do ser, do eu, tanto em mim quanto em vocês no odinoque, e este eu é feito por Bog, ou Deus, e é o seu grande orgulho e radoste. Mas o não-ser não pode aceitar o mal, quer dizer, os do governo, os
juizes e os colégios não podem permitir o mal porque não podem permitir a individualidade. E não é a nossa História moderna, meus irmãos, a história de bravas individualidades malenques lutando contra essas máquinas enormes? Quanto a isto, meus irmãos, eu estou falando com toda a seriedade. Mas, o que faço, faço porque gosto."

Laranja Mecânica - Anthony Burgess

* Liúdes: pessoas
Odinoque: sozinho, só
Radoste: alegria
Malenques: pequenos

Sem mais!

~

Sessão comunidades interessantes, bizarras e derivados - parte 4

Bruna Sofistinha

Não é toda ex-garota de programa pré-socrática que consegue provar que 15 dracmas/hora durante 30 minutos rende 700 peças de ouro. Autora de títulos inesquecíveis, como "O Doce Veneno de Platão", "Gênio da orgia numa oral" e "Assim falou Prostituta".

MELDELS! O_O

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Histórias do fundo do baú... Parte 4

Hoje vou postar fotos do fundo do baú que achei no arquivo do meu fotolog, depois escaneio mais e posto \o/

Eu e minha irmã leitoinha albina linda *-*


Eu na época em que era uma patricinha fã de Backstreet Boys =x (a última da foto, canto direito caso não reconheçam)

Tá bom demais por hoje né? uahauahuaha

Logo tem mais! MWAhauahauahauauahua >=]

~



quarta-feira, 29 de agosto de 2007

O assassino branco

Ana estava indo pela rua Voluntários de São Paulo em direção ao cruzamento com a rua Siqueira Campos com seu grupo de amigos. Estavam todos muito animados para ver o show daquela banda fodástica de graça na praça, aquela praça em frente à catedral, e todos falavam alto e ao mesmo tempo, como sempre acontece quando um grupo de 'adolescentes' (pela idade poderia chamá-los de adultos) eufóricos se reúnem.
Subindo pela mesma rua estava o cara estranho, com aquela barba rala em seu rosto trigueiro e seus óculos escuros modelo aviador de lentes espelhadas, dirigindo seu carro branco esportivo de vidros também espelhados, formando um par perfeito que até causava arrepios em quem ousasse cruzar o seu caminho. O estranho rapaz e seu curioso carro flutuavam pela rua, como se movidos pelo vento, e o rapaz parecia fazer parte do carro, ou o carro do rapaz tamanha a intimidade dos dois.
Ana, movida por sua típica curiosidade, não pôde deixar de observar o belíssimo carro branco-gelo que passava lentamente por ela. Ao parar na calçada no cruzamento entre as duas ruas já citadas ela notou como o automóvel se dirigia de forma suave para a rua S. Campos, e a habilidade com que deu meia volta na contramão e veio inesperadamente em sua direção!
Tomada pelo desespero a garota não conseguiu se mover, congelada pelo pavor que se apoderou de seu corpo. Ao contrário de seus amigos, permaneceu no lugar onde estava, sendo atingida em cheio pelo monstro pálido. Um de seus amigos, que ela não conseguiu identificar, conseguiu arrastá-la para fora do campo de visão do ensandecido rapaz que controlava o carro, afastando-o para logo em seguida avançar novamente para cima dela.
Num instante ela viu-se frente a frente ao carro com seu sangue estampado no capô, e como da primeira vez foi atingida, e mais uma vez, e mais outra. E por mais que Ana tentasse correr ou se esconder, ou entrar dentro de estabelecimentos, ou ainda subir sobre outros automóveis o carro cor-de-neve sempre conseguia encontrá-la e ferí-la, movendo-se de forma sobrenatural.
Quando já estava mortalmente ferida e inconsciente, o rapaz abriu o vidro, que até então o impedia de ser reconhecido, retirou os óculos e olhou impiedosamente para ela, recolocou os óculos e deu meia volta, indo embora em seu carro, que não tinha nem sequer um arranhão.
Uma das pessoas que assistia ao estranho 'espetáculo' ligou para o resgate, que foi muito ágil no atendimento. Ana, já recobrada a consciência, conseguiu (milagrosamente!) ir até a praça e sentou-se perto do palco montado, onde vários rapazes ajudavam com os últimos ajustes de som para que pudesse começar o show. Um policial se aproximou dela e perguntou o que havia acontecido, e, após ouvir a breve narrativa, registrou um boletim de ocorrência.
- Não é o primeiro essa semana, esse rapaz está sendo chamado de "assassino do carro branco" (nome nada criativo, pensou Ana), e pelo relato de testemunhas ele não vai parar de atacá-la até estar certa de que está morta.
- Queria morrer, mas não atropelada... - ela comentou
- É bom que proteja-se e não seja vista por ele de novo.
E o policial se afastou.
Ana permaneceu sentada, com seus amigos ao redor, protegendo-a de ser vista e ao começar o show ela notou que alguém da banda vestia a SUA saia xadrez! Uma observação estranha, admito...
Alguns minutos após o início do show, estavam todos distraídos pelas alegres e contagiantes músicas que nem notaram que um carro esportivo, cor branca, dava repetidas voltas pelo quarteirão. Ninguém notou, exceto Ana. E por um instante pensou ter sido vista, notificanto seus amigos do perigo iminente.

FIM!

(eu ainda estou sem criatividade para escrever, mas dessa vez Morpheus, o Senhor dos Sonhos, me deu uma ajudinha. Só não ajudou muito com o final...)

A blackhole in my head!

Alguma coisa sugou minha 'criatividade' para escrever... Deve ser porque estou canalizando minhas forças para outras atividades (como por exemplo conseguir um lugar que dê curso de SilkScreem por menos de 600 reais, ou então convencer minha mãe a pagar pra eu ir no Tim Festival, ou ainda arrumar uma forma de cortar espelho pra fazer meu globo de discoteca...)

Acabei de crer: falta de dinheiro acaba com minha criatividade pra escrever! E ponto final!

(O dinheiro não aparece, mas a vontade uma hora diminui...)


x/

~

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Enquetes!

Estou eu tranquilamente fuçando na comunidade Indie Rock e me deparo com as seguintes enquetes:

Qual a sua opção sexual?

Quem é o(a) mais barraqueiro(a)?

Quem você pegaria da comunidade?

Qual o aluno mais senai da comunidade?


Falo nadaaaaaaaa! auhauahuahauahuhauahuha

~

domingo, 26 de agosto de 2007

Sessão comunidades interessantes, bizarras e derivados - parte 3

Férias para Nietzsche

Decadentes! Dai descanso ao maior de todos dentre os imoralistas por excelência! Deixai de usar seu nome em vão em vossos profiles, ou a ira de Zaratustra recairá sobre vossas cabeças! Pra quem já matou Deus, vocês não passam de canja de galinha.

Nem comento =x

~

sábado, 25 de agosto de 2007

Sessão comunidades interessantes, bizarras e derivados - parte 2

Niilismu miguxu

vc tb axa q nohs somus hapenas sakinhus d karni replikantis perdiduhs nu kaos, di forma aleahtohria i crueeel? q a solidaum eh a condicaum da exxistência humana? q a felicidadi, u amor, u disisperu, a dor i todu u restu naum passam d fantasias d 1 sistema neurolohgicu i biokimico q evoluiu p/ reagir a issu d modus adapitahtivus? q o q vale eh viver u nadah i negar a vidah? entaum vem pra k!

q/

Em homenagem à minha linda camiseta da Hello Nietzsche \o/


~

"Amor nos tempos de cólera" - Parte 6

"O mundo está dividido entre os que trepam e os que não trepam"


É, tem razão...

~

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Histórias do fundo do baú... Parte 3

"Sabe, thurururu,
Estou louco prá te ve-eer
Oh yes!
Cabe, Thurururu
Entre nós dois, um querer
Iê, iê, iê, iê!"

Estava na 3ª série (ou seria 4ª? não me lembro bem...) Claudinho e Buchecha estavam bombando nas rádios com essa música, e TODO mundo cantava, mesmo quem não gostava.

A relação entre eu e essa música é a mais idiota possível, eu chego lá!

Era um dia normal de aula, e eu estava desenhando feliz e empolgada com meus lápis de cor aquarelável novinhos e assim de repente fico com a língua azul! x.x

Advinha o que cantaram pra mim... "sapo cururuuuuu..." ¬¬

(E daí né? E daí que eu lembrei que foi por isso que meu apelido virou "língua-de-sapo"... E daí que eu odiava mas hoje dou até risada... É isso...)

~ Ouvindo: The Killers - Andy You're a Star

terça-feira, 21 de agosto de 2007

"Amor nos tempos de cólera" - Parte 5

"Só me dói morrer se não for de amor."

Ahn, será que dói menos? x.x

~

domingo, 19 de agosto de 2007

"Amor nos tempos de cólera" - Parte 4

"Florentino Ariza ficava exausto, incompleto, flutuando no charco de suores de ambos, mas com a impressão de não passar de um instrumento de gozo. Dizia: 'Você me trata como se eu fosse um a mais.' Ela dava uma risada de fêmea livre, e dizia: 'Pelo contrário: como se você fosse um a menos.' E ele ficava com a impressão de que ela ficava com tudo, com uma voracidade mesquinha, e o orgulho se rebelava e saía da casa com a determinação de não voltar mais. Mas logo acordava sem motivo, com a lucidez tremenda da solidão no meio da noite, e a lembrança do amor ensimesmado de Ausência Santander* lhe parecia como aquilo que era: uma armadilha da felicidade que o entediaca e atraía ao mesmo tempo, mas da qual era impossível escapar."

* É uma mulher, só pra constar! auhauhauahua


Qualquer semelhança com a realidade é lamentável... Ou não!

~

sábado, 18 de agosto de 2007

Estranhos humanos

A coisa que mais me assusta atualmente nos seres humanos é a capacidade que alguns tem em direcionar toda sua força vital para um objetivo completamente torpe.
Conheço 3 tipos de pessoas com tais objetivos:

1ª As pessoas que vivem para se mostrar às outras= É o tipo mais rídiculo e sem personalidade.

2ª As pessoas que vivem atrás de vingança = É um tipo compreensível, quando a vingança 'parece' justa. Mas pode se tornar medíocre.

3ª As pessoas que vivem para se mostrar e se vingar com isso = É o tipo que eu adoro acima de tudo, porque me faz sentir importante.

Vida longa ao 3º tipo!

~

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

"Amor nos tempos de cólera" - Parte 3

"Com ela aprendeu Florentino Ariza o que já padecera muitas vezes sem saber: pode-se estar apaixonado por várias pessoas ao mesmo tempo, por todas com a mesma dor, sem trair nenhuma."

...

~

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Sessão comunidades interessantes, bizarras e derivados - parte 1

Sartre, Proust, Maguila e...

... outros existencialistas.

As escolas modernas de filosofia especializaram-se em formar filósofos para ensinar outros a serem filósofos, para poderem ensinar outros a serem filósofos, para assim poderem ensinar outros a ser (...) ad infinitum. Ou seja, hoje se estuda filosofia apenas pra manter a tradição, já que já foi constatado que ela não serve pra nada. Nihil obstat, ui.


MORRI!

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Histórias do fundo do baú... Parte 2

Devia mudar o título desse post para "passado cruel" mas já que comecei como "Histórias do fundo do baú..." vou continuar...

Hoje uma lembrança muito especial veio à minha memória: o dia em que eu fui para diretoria por quase aleijar uma menina (que eu odiava, só por acaso assim...)

Para explicar o fato eu tenho que esclarecer que na época eu era a menina mais 'cavala' (no sentido de grandeza, saca?) da sala, e mais estabanada também. E sempre que era obrigada a praticar esportes nas aulas de educação física acabava machucada, ou machucava alguém.

Agora a cena sofrível: várias meninas insanas correndo atrás de uma bola e chamando isso de futebol. E eu com meu pequeno pé tamanho 39, vestido num all star fudido, na posição de zagueira (minha função era bicudar a bola, só pra ela não ir pro gol... Chamavam isso de zagueira...). E a infeliz fracotinha que eu não gostava teve o azar de cruzar a área! E foi pêeeeeeeeeeenalti!
E a Ana pra diretoria "porque ela sempre dá canelada em toooodo mundo quando joga, maior cavala!"(no sentido violento...)

Mas gente! Eu só dei um 'toquinho' no pé da infeliz, e ela se esborrachou de costas no chão. Juro que não fiz por mal, mas que deu um imenso prazer em vê-la estiradona lá chorando, ah isso deu! (Ahn sim, o sadismo feminino!)
Ai toooodo mundo começou a me acusar dos hematomas que elas haviam adquiro durante as muitas aulas que tivemos... E foi nesse dia que eu passei a abominar esportes. PONTO!

Foi ai que arrumei outra atividade para as aulas de educação fisica: ensinar coreografias de clipes de boy bands às minhas amigas. Mas a paixão por boy bands e principalmente pelo AJ dos Backstreet Boys é assunto pra outro post... Como diriam os Kaiser Chiefs "I was born to be a dancer"... E tenho dito!

(Sim, eu gostava do AJ, o Backstreet Boy mais zuado! E assim começaram as minhas paixões por meninos tortos e zuados. Afinal alguém tem que fazer o serviço sujo por aqui não?!)

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segunda-feira, 13 de agosto de 2007

"Amor nos tempos de cólera" - Parte 2

"Bastou ao médico um interrogatório insidioso, primeiro a ele e depois à mãe, para comprovar uma vez mais que os sintomas do amor são os mesmos de cólera"

Mas eu continuo achando que parece mais com dengue...

E tenho dito!

~ Ouvindo: No Doubt - Bathwater

("You’re my kind of man...")

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domingo, 12 de agosto de 2007

Histórias do fundo do baú... Parte 1

Poxa, hoje minha memória (que quase nunca funciona, só com ajuda de meios externos como fotos e diários) funcionou bem... Ao começar a fuçar coisas antigas descobri que sou capaz de lembrar de histórias incríveis que vivi e não escrevi em diário algum, e chorar de rir com elas, e chorar de saudade...

Vamos lá... O ano, não me lembro bem (biiiip, soa o alarme de falha de memória) devia ser 1999, ou um ano antes, ou um ano depois... De qualquer forma eu estudava no Colégio Universitário, ou o nome já tinha mudado para Anglo? (biiiiip²)
Sala de aula... Brenda, Suzana, Amanda, Rafaela e Nathália... A turma inseparável, ou nem tanto... Às vezes saia uns arranca-rabos muito loucos e a turma se dividia em 2, 3, 4... cada uma por si e Deus por todas... Enfim, era mais um dia de aula normal, e tinha tudo pra ter mais um intervalo normal se não fosse pelo acontecimento da semana: o tombo de alguém no meio do pátio! Tinha tudo pra passar em branco pra mim, se o tombo não tivesse sido o MEU! x.x Foi tipo uma brincadeira de "dança das cadeiras" só que sem música... E com duas pessoas correndo desesperadas por uma única cadeira no meio do pátio... Eu sentei de um lado, e sai do outro... A Amanda levou a melhor... Tudo bem, a amizade continua...

Outro acontecimento do gênero (que se tratando da minha pessoa não era raro, já que eu vivia me esborrachando por ai...) foi em outro dia de aula normal... Agora enquanto escrevo minha memória vai voltando, e eu lembro que tanto esse que vou narrar quanto o anterior ocorreram no mesmo ano e na mesma escola e com a mesma turma: 2000, no Anglo... De qualquer forma isso não muda o fato de eu ter mais uma vez me esfolado legal em público. Posso pular a parte em que eu narraria a reação das pessoas que assistiram, mas não irei já que isso causa vergonha até hoje só de lembrar (emoticon de vergonha).
O fato em si: Soa o sinal para voltarmos do intervalo... Só não sei o porque de eu ter tido a brilhante idéia de sair correndo pelos corredores, e a Brenda sair correndo atrás de mim. Ao entrar na sala enrrosquei um pé na primeira carteira que caiu, e junto eu cai, e junto caiu uma cadeira, e outra, e outra... E nisso TODO mundo que estava no corredor, ao ouvir o barulho, foi ver o que tinha acontecido. Eu, mestre da dissimulação, fingi estar desacordada, o que foi uma PÉSSIMA idéia por sinal, já que a Brenda, apavorada, tentava me levantar a todo custo. Moral da história: nunca caia em público, esses eventos marcam sua vida para sempre.

Tirando a parte trágica (ou cômica pra quem assiste), essa história só foi pra eu lembrar que em todos os momentos da minha vida em que morei naquela pequena cidade tive junto de mim AMIGAS maravilhosas, que sempre gostaram muito de mim e me aceitaram sempre, mesmo eu sendo estabanada, e feia, e torta, e fazendo-as passar vergonha sempre, e tendo tooooodos os defeitos que eu tinha (alguns eu ainda conservo com carinho, defeitos de estimação).

Esse post dedico à elas: Brenda, Suzana, Amanda, Rafaela e Nathália. E com muita saudades digo: vocês jamais sairão da minha memória, ou do meu coração. Vocês fizeram parte da minha vida durante muito tempo, em uma época em que eu nem imaginava que eu iria me separar de vocês um dia. Hoje estamos cada uma trilhando um caminho diferente, mas tenho esperanças que um dia nossas vidas tornem a se cruzar, e mesmo que isso nunca aconteça vocês sempre serão lembradas, seja em histórias que contarei pra futuros amigos, seja em blogs, seja em diários relidos, ou em fotos guardadas. AMO-AS demais!

E não acabou... Tenho muita coisa que lembrei e vou escrever... Mas isso outro dia.

~ Ouvindo: Backstreet Boys - Quit Playin' Games (brincadeira! Não estou ouvindo, mas seria uma trilha sonora perfeita para relembrar os velhos tempos ^^)

sábado, 11 de agosto de 2007

Tentando entender o que não é entendível...

Sobre eu odiar pessoas sem personalidade, sem estilo, mutantes, camaleoas ao extremo... Não que eu não prefira ser essa "metamorfose ambulante" mas tem coisas que chegam ao limite do ridículo!

Sobre isso segue a fala de um amigo:

"hahha, po é pq ele quer ficar com uma indiazinha (indiezinha)....porra se tu fosse pagodeira e usasse aqueles óculos da nike, eu virava pagodeiro com correntinha de ouro e dente prateado..."

Homens me assustam às vezes... Continuo tentando entender o que motiva algumas atitudes estranhas...

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sexta-feira, 10 de agosto de 2007

"Amor nos tempos de cólera" - Parte 1

"As pessoas que a gente ama deviam morrer com todas as suas coisas."

Né?

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quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Complemento do post anterior...

Esqueci de dizer de onde veio a idéia BRILHANTE do desenho abaixo:

Salmonela de pelúcia!

Concurso: faça a cara do Mercadón!


All rights reserved: MerCABRÓN!

That's all, folks!

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Ócio, MUITO ócio!

Eu devia ter vergonha de postar uma bosta dessas... Mas é legal fazer desenhos porcos! \o/

Legenda: Salmonela, MercaDonuts e Anettas ociosus (é sem graça, é feio e eu sei ok?)

sábado, 4 de agosto de 2007

Acontecimento marcante de um dia comum

São José do Rio Preto, meio do nada, dia 4 de agosto de 2007. Fato ocorrido agora pouco...
Cozinha, eu fazendo macarrão exatamente às 0:30, e minha irmã faminta ao meu lado.
Macarrão pronto. Comemos como 2 esganadas em frente à tv.
Voltamos à cozinha, mais macarrão.

Amanda:
- Nossa, minha barriga tá fazendo um barulho estranho...

Ana:
- Acho que você vai morrer hein?!

Amanda:
- Ana, você me assusta!

(silêncio de 20 segundos...)

Ana:
- É MESMO????

*susto!*

*risadas*

Um fato ridículo que não mudou nossas vidas... Mas nos divertiu muito nos 15 minutos seguintes... O único fato marcante desse dia comum.

~ Ouvindo: Husky Rescue - Hurricane (L)

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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Hurricane (Don't Come Knocking)

I don't want your knock on my door
I hear your footsteps on my porch
Unless I need a spin go away
Stay inside the hurricane

I'm afraid to close my eyes for dreams
I belong to you
In this world
You're for me

I don't need your rock in my world
I don't feel like spinning around
The butteflies are frightened by your words
Terrified by silent sounds
I'm afraid to fall asleep for dreams
You belong to me
In this world
I'm for you

I'm afraid to close my eyes for dreams
I belong to you
In this world
You're for me

I'm afraid to fall asleep for dreams
You belong to me
In this world
I'm for you

I don't need your trembling all around
You're waking up my neighborhood
I don't need you here to hang around
You're poisoning my flower food
I'm afraid to fall asleep for dreams
You belong to me
In this world
I'm for you

I'm afraid to fall asleep for dreams
You belong to me
In this world
I'm for you

I'm afraid to fall asleep for dreams
I belong to you
In this world
You're for me

(Husky Hescue)

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quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Vida antes e pós Internet banda larga...

Sim, minha vida mudou depois que meu bairro perdido no meio do nada foi 'contemplado' com sinal do Speedy!
A principal mudança certamente foi a diminuição dos atritos entre mim e minha irmã, já que o principal motivo sempre foi a posse do computador em horário de pico, ou seja, depois do horário em que minha mãe deixava a gente conectar... E isso até gerou uma situação inusitada: uma perguntando pra outra "quer usar agora? porque eu vou fazer outra coisa..." Para os meus pais a primeira vez em que ouviram essa pergunta deve ter sido chocante!!! Já que eles estavam habituados a ouvir sempre "sai daí logo que agora sou eu!" ou então "você ta aí desde não sei que horas, agora é a minha vez"
Atualmente estou até com falta de motivos para brigar com minha irmã... Minto! Ainda tenho muitos motivos para brigar com ela... Mas nenhum deles se compara ao computador! Brigas clássicas ocorreram sobre a cadeira citada alguns posts atrás... Tsc tsc... Nem quero me lembrar!
Não sei porquê ao começar a escrever aqui lembrei duma coisa que aconteceu outro dia... Estava eu aqui nesse computador quando resolvi fazer outra coisa qualquer e fui ver se minha irmã queria usar... Comecei a chamar por ela, procurei-a no quarto para ver se não estava dormindo, fui até a cozinha, procurei em todos os cômodos possíveis e nada dela... Então fui até o meio do mato (como eu carinhosamente chamo onde ficam as plantinhas) perguntar à minha mãe se ela tinha visto minha irmã. E minha mãe respondeu "Nossa, a Amanda saiu faz tempo! Foi à casa de uma coleguinha...". Tudo bem.
Voltei à sala, estava desligando o computador quando o telefone tocou. Era para meu pai. Eu disse "espera um pouco que eu vou chamá-lo" e comecei a gritar por ele. Procurei em todos os cômodos novamente... Acabei indo até o telefone e dizendo "me desculpe, mas não sei onde meu pai está! Depois eu peço para ele ligar para você". Poxa, não é tão difícil assim eu perder minha família em casa, são 5 mil metros quadrados de terreno, e minha casa fica bem no meio cercado por 'mato' e tal... Fui denovo até onde minha mãe estava e perguntei "onde o pai está?" e ela respondeu "ele foi levar a Amanda e ainda não voltou". Pensei "e eu nem notei a falta deles... Que desnaturada!"
O dia passou, anoiteceu e chegou a hora em que todos se reúnem no mesmo cômodo (milagre!), aqui mesmo na sala, onde fica o computador e a tv. Todos reunidos mas cada um em um 'planeta' diferente. Eu estava aqui, sentada em frente ao computador, com fones de ouvido e entretida com alguma coisa como sempre. Minha irmã estava deitada no sofá, pensando sabe-se lá em que. Meu pai estava lendo qualquer coisa e minha mãe estava assistindo ao jogo de vôlei masculino na tv (ui!). Assim, 'do nada', acabei me distraindo e passei a observá-los e lembrei de uma das peças que assisti durante o FIT chamada "Amores Surdos". A peça fala justamente da vida familiar, em que todos convivem sob o mesmo teto, cada um autista ao seu modo, e ninguém percebe ninguém... Se eu for me aprofundar no assunto acabo deprimida porque é triste pensar que as coisas são assim e pronto, e de uma hora pra outra alguém que está do seu lado pode não estar mais e que você pode se arrepender de não ter dado mais valor, e toda essa história. Mas no momento o computador era mais atraente... E depois de pensar e pensar acabei me perguntando "será que tem um hipopótamo no meu quarto e eu não notei?"* Mas não foi um hipopótamo que me despertou do devaneio e sim uma cachorra obesa que faz coisas bizarras como pedir aos pulos para que abram a porta para ela sair e se esvaziar (tenho 2 cachorras da raça rotweiller que ficam a maior parte do tempo dentro de casa, algo bastante incomum!)... E pouco depois se passou o episódio do hipismo** e todos, por um breve instante, voltaram a habitar o mesmo planeta.
É, “há coisas na vida que se tem de viver com elas”...

FIM! (antes que meu post tome um rumo mais inesperado ainda...)

*Na peça o filho mais novo escondeu um hipopótamo quando este ainda era filhote dentro do seu quarto e o resto da família só foi notar 5 anos depois...

**Diálogo entre meu pai e minha irmã ao passar uma notícia sobre o hipismo nos Jogos Panamericanos:
Irmã: "Mãe, deixa eu fazer isso também?"
Pai: "Mas você tem que prometer que não vai derrubar o jóquei"
Eu: AUHAUUAHUAHUHUHUHUHUHUAAHUHUAHAUAHUAHAUAUHUAHAUHAUHAUAHUAHAUHAUAHAU
Irmã: "Mãe, deixa eu dar um coice nele?"
Eu: UAHUAHAUAHUAHAUAHUAHAUHAUAHUAHAUAHUHAUAHUAHAUAHUAHAUAHAUAHUHAUHUHAUAHAUAHUAHAUHAUAHUAHAUAHAUAHUAH
Mãe: ... (olha com cara de desaprovação para os 2)

terça-feira, 31 de julho de 2007

domingo, 29 de julho de 2007

Home sweet home

Às vezes, um pedacinho do paraíso,
Outras vezes um inferninho
Um lugar feito de tijolos, cimento, sonhos e frustrações. E muito, muito 'mato' (e insetos, e outros animais detestáveis!)
Sem dúvida alguma o único lugar no mundo em que eu posso ser eu mesma, com todos os defeitos e qualidades expostos, que mesmo assim vão continuar me amando.
O lugar que carinhosamente chamo de lar.

Lar: s.m. A casa de habitação; a terra natal; a pátria; a família.



Esse é o lugar em que eu vivo (ou me escondo, como preferir!)...

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Vida antes e pós tecnologia

Há muito tempo venho pensando a respeito... Tudo começou quando ganhei o computador com mesinha, cadeira e tudo o mais, isso em 2002 (sim, eu só fui ter um computador decente depois que me mudei para Rio Preto...) e meu pai, sempre que compra algo novo, fica cheio de cuidados excessivos que quase nunca evitam uma tragédia.

Eu tinha ganho da minha mãe um daqueles rechô (rechaut deve ser o nome correto, enfim...) em que se coloca essência e água e uma velinha embaixo para perfumar o ambiente, e eu insistentemente após várias recomendações do meu pai fui 'manejar' o dito cujo perto da cadeira nova. Tragicamente derrubei vela derretida em cima da cadeira! Fiquei desesperada, é claro! Tentei limpar com água e sabão, mas foi completamente inútil e já estava me preparando para dormir e acordar no dia seguinte com um sermão básico logo pela manhã quando meu pai visse a caca mas tive um estalo! Já tinha até desligado o computador quando tive a brilhante idéia de ligá-lo novamente, conectar à Internet e digitar no Google "como tirar vela de tecido?" e lá estava a resposta: "basta colocar um tecido de algodão seco sobre a mancha e passar a ferro". Pronto! Resolvido o problema, e sem sermão... Mas aconteceu outra tragédia, e essa irremediável: queimei a cadeira porque encostei bem a pontinha do ferro direto no tecido da cadeira, e tecido sintético é o capeta e queima fácil fácil... Ainda bem que no outro dia pela manhã meu pai nem notou o pequeno acidente (e foi bem pequeno mesmo, e bem menos visível que uma mancha clara de vela no tecido escuro), e pra me ajudar um priminho chatíssimo meu veio nos visitar e ficou sentado o tempo todo perto do pc e meu pai implicando com ele. E dias após o ‘acidente’ meu pai percebeu a mancha e veio perguntar pra mim e pra minha irmã se a gente tinha grudado chiclete na cadeira e eu, usando minha criatividade magnífica, disse "AAAAAAAAACHA! (com o ar mais surpreso e mais sonso do mundo) Deve ter sido o Pedrinho pai!" (Pedrinho = primo chato do dia pós-acidente). E ficou por isso mesmo, e a implicância com o moleque meu pai nutre até hoje (e nem sonha com a verdade, ainda bem que meu pai não lê blogs... E ai de alguém se me denunciar!!!!)
Além disso descobri meus dotes culinários através da Internet! Não que eu seja uma chef mas sei seguir qualquer receita direitinho! Aprendi a fazer tapioca numa comunidade do Orkut ("Nós Amamos Tapioca", pra quem quiser a receita né? E vou cobrar pela propaganda!), a fazer bolo de cenoura, bolo formigueiro, bolinhos-de-chuva, mousse de chocolate entre outras coisinhas altamente calóricas e quase nada nutritivas... Descobri que posso até morar sozinha, que me viro bem se tiver um computador com Internet (apesar de odiar cozinhar o ‘trivial’)
Internet, Internet, tudo a Internet. Até namorado arrumei via Internet! E não foi só 1! (Como se eu tivesse tido muito mais que 1... Mas os 2 foram por Internet! Mas essa história fica pra outro dia, isso depois que julgar se merece ser mencionada com detalhes). Eu fico imaginando como seria a vida sem Internet. Oras, seria como era antes de 2002... E em 2001 eu vivia muito bem, obrigada! Mas esse é o tipo de coisa que você só não sente falta se nunca tiver nenhum contato, e como hoje em dia é difícil não ter NENHUM contato logo todo mundo acaba sentindo falta pelo menos um pouco.
A minha mais nova descoberta via Internet foi o site da Singer, esse mesmo, da empresa que fabrica máquinas de costura. Estava eu matutando em como convencer minha mãe a terminar logo minhas roupas novas (minha mãe costura, e 80% das roupas que tenho tem um dedinho dela. Um não, dez!) E ela me embromando, dizendo que não sabia como fazer casas de botão na máquina 'nova' (que de nova não tem nada, é mais velha que eu! Era da minha tia e passou pra minha mãe, por isso o manual de instruções se perdeu). E eu fazendo chantagem, dizendo que lavava, passava e cozinhava, tudo pra ela ter todo o tempo do mundo pra terminar a bendita camisa nova. Até que, deitada na minha cama antes de pegar no sono (que é a hora em que tenho as melhores idéias), lembrei que poderia pesquisar "como fazer casas de botão?" no Google! E logo quando acordei no outro dia (no caso sexta, às 14h) consegui encontrar o manual de uma máquina similar (já que a máquina em questão tem 28 anos!!!) e eu mesma aprendi a fazer casinhas de botão! OHHHHHH! Resultado: ganhei 2 camisas novas (Y)

Com isso tudo podemos concluir que:
1º Eu sei usar o Google
2º Eu sei engrupir
3º Eu sei cozinhar
4º Eu sei chantagear
5º Eu sei costurar
6º Você pode aprender a costurar via Internet!
7º E não menos importante: Eu só sei como é a vida PÓS tecnologia, antes eu não me lembro! x.x

E fim! (Ainda preciso escrever minhas divagações sobre a importância da eletricidade!)

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quinta-feira, 26 de julho de 2007

Tentativa de pagar a antiga dívida ou de pelo menos justificá-la...

Ultimamente tenho me sentido em dívida comigo mesma...
Tudo por 'culpa' desse blog... Quando eu resolvi criá-lo eu tinha certeza que ninguém ia ler, portanto era como se eu escrevesse num diário mesmo, logicamente que omitindo algumas coisas que não convêm deixar publicamente...
Mas não sei nem como 'descobriram' meu blog, não que isso seja uma coisa ruim, aliás, mesmo antes de eu ter 2 comentários diários eu já sabia que outras pessoas liam no modo 'stalker on'. O problema não é as pessoas lerem, é justamente eu ficar um tanto tímida sabendo que vão ler. Por isso prefiro usar as palavras de outras pessoas que as minhas próprias. Eu sempre tive um certo complexo com as palavras, porque por mais que eu tente nunca acho que são boas o suficiente. Mas eu não criei esse blog para 'exercitar' minha escrita e aprender a organizar idéias em palavras? Eis o ponto em que eu acho que estou em falta, finjo que esqueci e continuo timidamente postando coisas que não são de minha autoria.
É que por ai existe tanto lixo sendo publicado (e não me refiro aos blogs relacionados ao lado), com textos vazios e pedantes que meu maior medo é transformar meu blog num desses ego-blogs... Talvez também tenha um pouco de medo da superexposição, uma ironia pra quem tem orkut, fotolog, blog, last fm, myspace entre outros que posso ter me esquecido de citar.
Mas é outro tipo de exposição, expor um lado meu que poucos tiveram o prazer (?) de conhecer. E sempre que sou impulsionada a escrever coloco muito desse meu lado nos textos...

E de tanto me justificar acabei conseguindo escrever algo... Não que tenha sido um poema de Camões ou algo do gênero, mas escrevi! Quem sabe no próximo post eu não esteja suuuuuper inspirada e escreva algo 'realmente bom' né?!

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