Vamos às apresentações...

1º post... Minha mãe ensinou-me que é educado se apresentar, então não vou desapontá-la!

(Estou fazendo esse blog porque preciso aprender a organizar idéias em palavras! Mas nem vou mandar o endereço para as pessoas, não ligo se ninguém entrar aqui e se quem entrar nem ler, e se quem entrar e ler nem comentar, enfim... Não ligo! Só preciso ‘aprender’ a escrever a respeito das minhas idéias terroristas-poéticas entre outras... Isso é tudo por enquanto! Talvez algum dia eu escreva algum desabafo, que certamente não será levado em conta, e nem deveria pela velocidade em que meus sentimentos se alteram...)

Sou uma garota ignorante e burra que lê milhares de livros sobre milhares de assuntos pra tentar parecer menos burra. Porque ser inteligente é saber dizer a coisa certa no momento errado, e eu, como burra que sou, só digo coisa errada na hora certa. Ser inteligente não é necessariamente saber pensar, afinal eu penso e penso e não sou menos burra por isso. Talvez seja burra justamente por pensar demais e não saber tirar as idéias do campo mental. Ser inteligente é usar as palavras com exatidão, pra expressar sentimentos e/ou idéias. Escrever com técnica e sentimento. Eu tenho apenas o sentimento (nada mais humano!). E é exatamente a técnica que faz alguém parecer inteligente (minha opinião, nada relevante). Pedante é alguém que tem somente técnica, que ignora os sentimentos (não acredito que alguém consiga não ter sentimentos, por piores que sejam)... Saber recortar e colar citações, encaixando-as perfeitamente, dando sentido e coerência ao texto é ser inteligente? Acho que posso fazer isso.

De qualquer forma sou uma garota no auge dos meus 19 anos, no auge da formosura (é MEU blog, dispenso então a modéstia) e com a plena consciência de que um dia não terei mais a doçura da juventude, nem a cor, nem o brilho que agora ostento. E tento provar a mim mesma que inteligência não é dom divino (como talvez seja a beleza) e que pode ser ‘construída’ antes que eu perca a graciosidade da mocidade. “Só os espíritos fúteis não julgam pelas aparências” segundo Lorde Henry, em O Retrato de Dorian Gray. Será verdade? Espero então encontrar um espírito fútil antes que meus anos felizes da juventude se esgotem.

Ouvindo: Eternal Sunshine of the Spotless Mind Soundtrack - Beck – Everybody’s Gotta Learn Sometimes (concordo plenamente ^^)

(Sim, esse filme me comoveu profundamente, mas isso eu comento depois que assistí-lo algumas vezes mais pois, como uma obra prima que é, não pode ser admirado por completo de uma única vez.)