terça-feira, 29 de maio de 2007

Seu ódio incontido cheira amor mal resolvido

E tenho dito!

Justo eu, que não vejo prazer em causar discórdia nos lares brasileiros, sou assim: personagem principal de um enredo de péssimo gosto, atriz do núcleo da novela mexicana mais dramática (seria muita redundância usar as palavras ‘novela mexicana’ e ‘drama’ na mesma frase?) e vilã do livro de romance barato. Me odeio por isso. Não por ser vilã, porque ser vilã no meu caso é um LOOSHO mas sim por pertencer a um romance tão barato e mesquinho. Está faltando morte pra dar um ar glamouroso, quem sabe o mocinho devesse morrer. Deixaria a vilã feliz e viveriam todos felizes para sempre. Ou não!

Mas convenhamos, poderiam ter encontrado um mocinho menos sapo e mais príncipe não? Culpa da mocinha. Sinto-me aliviada por tê-la matado, estava impregnada dentro de mim. É, não nasci pra ser mocinha. Sou do tipo Rapunzel que joga o príncipe de cima da torre, depois de se aproveitar dele (não que eu faça isso, é apenas um exemplo, sentido figurado na sua melhor forma. Ou talvez seja isso que o núcleo bonzinho da novela pense de mim. Que seja).

Ainda bem que a tarefa de beijar sapos por ai não me pertence mais. Mocinha: isso definitivamente é coisa pra fracote (by Nath)

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